segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ao sair da cama




Alguns são, muitos diria eu, que olham para mim com ar estranho quando digo que, para sair de casa às 5.20 da madrugada a caminho do trabalho, faço questão de acordar às 3.30.
Estas quase duas horas são o que necessito para me pôr de bem comigo e com o mundo, fazendo coisas de que gosto ou, como costumo dizer, enchendo o depósito de boa-disposição, ficando assim com reserva para enfrentar tudo aquilo que de menos bom me espera.
Essas coisas de que gosto podem passar por escrever (com mais humor ou mais a sério, bem mais a sério), ler um pedaço, acabar de ver um filme deixado em meio ou fazer ou tratar fotografias. Coisas que me dão prazer, aquele prazer intelectual de que necessito. De que todos necessitam, mas muitos não sabem.
Claro que preciso de reforço. E posso garantir que não é uma chaveninha de café acabado de fazer deste tamanho que me chega.
Mas, às quatro da manhã, uma câmara, um tripé, um flash e a janela aberta é quanto bastam para fazer uma fotografia.

By me 

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