domingo, 13 de maio de 2012

Carta a um advogado




Olá!
Depois da reunião tida ontem, fiquei a pensar nela. Seriamente.
E cheguei à conclusão que há coisas em toda esta situação que não fazem sentido.
Desde logo ter ficado desagradada comigo. Que o estar a fazer um trabalho sem estar a ser remunerada de acordo com as normas não será agradável. Concordo em pleno que não faz sentido.
Tal como não faz sentido gastar eu uma quantia para ser ressarcido de danos materiais em que a relação entre ambos será de três para um, quando não mais.
E não faz igualmente sentido ir eu fazer alguns sacrifícios económicos para reaver quantias gastas numa situação em que não fui o responsável.
Por último, não faz sentido nenhum ter que inventar eventuais prejuízos morais e abordá-los como se de verdade se tratasse para deles ser indemnizado e, com isso, ser ressarcido de despesas com a justiça, nomeadamente, com os seus serviços.
Ora sendo certo que não sou nem santo nem filósofo mas que faço todo o possível para que a minha vida faça sentido, decidi que também neste caso o fará!
Assim, e pedindo desculpas por todos os incómodos que possa ter causado, vou dar o dito por não dito e não vou pedir indemnização por danos causados. Nem patrimoniais nem morais.
Não vou desagradar a terceiros, não vou fazer sacrifícios nem vou inventar estados de espírito!

Posto isto, prescindo dos seus serviços como advogada a partir da data de hoje.
Agradeço que me informe de quanto lhe deverei pagar pelo o que fez até este dia, que pagarei na data que acordámos.
Tal como agradeço que me informe o como poderei reaver os documentos que lhe entreguei.

Com os melhores cumprimentos e pedindo desculpa por qualquer incómodo causado

By me

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