Curioso mesmo é
pensar que a maioria parlamentar portuguesa, bem como o governo de Portugal,
defendem a retirada do Estado do mundo dos negócios. “Menos Estado, melhor
Estado”, ou algo parecido.
Acontece que para
pôr em prática esta política, vende a EDP a uma empresa que é propriedade de um
Estado. Um outro Estado.
Por outras
palavras, aquilo que não queremos (não querem eles, os do governo) para nós,
vendemos a preço de saldo a outro país para que ele possa engordar com as políticas
que não queremos (não querem eles, os do governo) para Portugal.
Pergunto-me se
para impor uma sociedade liberal (ou neo-liberal) haverá que alimentar com o
que produzimos uma sociedade socialista de partido único.
Texto e imagem: by
me
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