Chama-se… Não
importa como se chama, pronto!
Mas tem dezoito
anitos e um sorriso simpático, ainda que, por vezes, um pouco triste. O que me
não espanta, já que sei um pouco do que ela trabalha para ganhar a vida e do
que está a passar do ponto de vista emocional.
Mas é simpática e
dinâmica.
Pois ela não
sabia, para espanto de alguns de nós do lado de cá do balcão, o que é o
Entrudo. Tal como não sabia o que são os Domingos Gordos e Magros, a
Quarta-feira de Cinzas ou a Quaresma. Enfim, sabia quem era “O” Quaresma, mas não
“A” Quaresma.
Exactamente a
mesma que, há uns bons meses atrás, me disse que tinha lido apenas um livro (do
qual sabia todo o enredo de faca-e-alguidar). Espero que, entretanto, tenha
lido o “Principezinho”, que então lho comprei e ofereci.
Nem sempre é fácil
quebrarem-se as barreiras do desconhecimento. Umas vezes porque não sabemos
aquilo que desconhecemos. Outras porque se está fechado de tal forma em torno
do “tem-que-ser” que todo o resto fica de fora.
Faço ponto de
honra que, ladeando o meu caminho, fiquem alguns indícios daquilo que se pode
aprender. Um nico aqui, um pouquinho ali, um nadica mais acolá. A troco de quê?
Bem, como disse vezes sem conta no Jardim da Estrela, as coisas boas da vida não
se obtêm a troco de dinheiro. E saber que outros alargaram os seus horizontes não
tem preço!
Texto e imagem: by
me
Sem comentários:
Enviar um comentário