Haverá, estou
certo, quem use para definir o estado económico da país, indicadores científicos,
concebidos por doutos lentes de economia.
Por mim, sou bem
mais comezinho: uso o que vejo no dia-a-dia, comparando essas informações
visuais ou a troco de conversas com o percebido em dias ou meses anteriores.
Nada de científico, mas muito palpável.
Já fui tarde para
comprar o bolo-rei, este ano. Eram quase seis da tarde quando entrei na
pastelaria aqui da rua.
Contava eu que, a
esta hora, tivesse que ficar com as sobras, ou muito grandes, ou muito
pequenos.
Pois a essa hora pude
escolher o que quis, forma e tamanho. E, em querendo também, haveria outras
iguarias doces para comprar, de sonhos a rabanadas, de broas de milho a troncos
de natal.
Não acredito que
tivessem feito em excesso, este ano. O arrumar da sala assim mo disse. Tal como
mo disse o sorriso de uma das senhoras que ali estava, destacada para a doçaria,
quando entrei.
O que se passa? Não,
agora não me apetece dizer!
Mas não creio que
algum de vós o não saiba!
Texto e imagem: by
me
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