quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Era uma vez... (3)



...
Nesta altura, já sem a vela do barco, o Chico começou a ficar preocupado. O mau tempo ele conhecia, mas uma tempestade daquelas nunca tinha visto. A ponto de lhe arrancar a vela e o mastro…!
Mas, experiente como era, lá foi orientando o seu belo barco, agora já não tão belo, aproando para terra.
Acontece que, no lugar de amainar, a tempestade só piorava. E se o vento soprava, qual demónio enfurecido, as ondas iam-se cavando, criando vales e montanhas de água nunca vistas. E quando, com o barquinho em baixo, elas lhe caíam em cima, todo ele estremecia, a anunciar o pior.
E o pior aconteceu: Uma delas, batendo-lhe mesmo em cheio, partiu-o e levou-lhe a popa, como se de uma folha de árvore se tratasse.

(Continua)

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