quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Era uma vez... (2)



...
E o Chico, olhando para o mar tormentoso, pensou:
“Bem, isto hoje vai dar luta e disso é que eu gosto!”
E saiu a barra, fazendo-se ao mar alto.
Acontece que o Chico, nesse dia, não fora previdente. Não olhara para o cais nem vira as previsões do tempo. Que se tivesse olhado, veria que todos os outros barcos estavam atracados e que as previsões falavam de uma muito grande tempestade que se aproximava da costa.
E o vento rugia, e as ondas batiam, e o barquito dançava qual casca de noz. E, numa rajada de vento ainda mais violenta, o mastro partiu-se e a vela foi levada como se de papel fosse feita.

(Continua)

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