sexta-feira, 19 de junho de 2015

Tampas ou trampas?





Acredito que a maior parte de vós conserva as vossas objectivas tão limpas quanto o vosso corpo.
Limpeza regular do elemento frontal, ocasional observação do elemento traseiro, substituição do filtro protector quando se encontra riscado… Os cuidados habituais.
Mas já se aperceberam da quantidade de pó que vós mesmos colocam no elemento frontal?
É verdade!
O interior da tampa é um excelente depósito de pó, pelos e afins. Os seus cantinhos são óptimos reservatórios. E o facto de ser de plástico não impede que a electricidade estática actue, tornando a tampa numa espécie de íman às partículas que por aí andam.
E de onde virão essas partículas?
No meu caso, do bolso das calças. Tenho o hábito, quase tão velho quanto o de usar calças, de guardar a tampa da objectiva no bolso direito das calças. Se, por um lado, não largo as calças em qualquer lugar à toa, por outro sei sempre onde está a tampa, não correndo o risco de a deixar para trás ao abandonar um local onde fotografei. Agora imagine-se a quantidade de pó que o tecido dos bolsos provoca, bem como a fricção com tecido a que a tampa aí guardada é objecto!
As excepções são as tampas de objectivas particularmente grandes, como algumas de vídeo ou de grande formato. Nesse caso, não tem muito que saber: ficam na mala de transporte ou no bolso de trás do colete, em regra bem grande. Mas como também, nessas circunstâncias, nada é feito a correr, nunca perdi nenhuma.
Portanto: considerem que a limpeza da tampa da objectiva é tão importante quanto a dos seus elementos. Ou terão trabalho para nada!

By me

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