Claro que ficou a
olhar p’ra mim.
Que não me entendeu,
nem à violência ou ênfase do meu discurso, que enquanto nos andarmos a
preocupar com as instituições (políticas, empresariais, internacionais) e em
lutas sectárias, ao mesmo tempo que nada fazemos, enquanto cidadãos individuais,
para que não haja gente a catar comida dos caixotes do lixo; enquanto não
agirmos enquanto pessoas e nos limitarmos a alijar responsabilidades na urna de
voto; enquanto voltarmos da festa e do protesto de rua mas mais nada fizermos…
… tudo ficará na
mesma, para gáudio e lucro dos que buscam o poder, seja lá qual for a ala que
perfilham.
E quando lhe
perguntei quando fora a última vez que fizera algo, pessoalmente, em prol de outrem
sem esperar nada em troca…
… o seu sorriso
amarelou.
By me
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