Foi notícia
recente, razoavelmente divulgada, uma festarola feita por uma empresa nova.
Trata-se da “Infraestruturas
de Portugal”, que funde numa só as antigas “Refer” e “Estradas de Portugal”.
O objectivo da fusão
será, terão dito, o racionalizar sistemas e custos. E a critica incidiu sobre a
necessidade de reduzir despesas e o custo enorme da festarola.
Talvez que a festa
tenha feito sentido, na linha de fazer unir num propósito comum gente de
empresas distintas. Não é estranho isto, nos manuais de gestão e recursos
humanos.
Estranho será (ou talvez
não) isto que vim a encontrar em algumas colunas da belíssima Gare do Oriente,
em Lisboa.
Esta identificação
da nova empresa, em acrílico todo modernaço, mesmo ao lado dos painéis indicadores
de horas e destinos dos comboios. Local para onde todos os passageiros olham.
Marketing, naturalmente.
Mas o que o torna
estranho é que estas novas definições estão presas com cuspo. Para ser mais
rigoroso, estão presas com fica adesiva. Num sinal inequívoco da efemeridade da
informação.
Seria de esperar
que estivessem rebitadas, aparafusadas, cravadas, nas colunas, perpetuando a
marca.
Mas não! Estão ali
como que só por uns tempos, como que a querer dizer que agora se chamam assim,
mas que em breve irão mudar de nome ou de dono.
Ou, em
alternativa, o estarem aqui colocadas estas identificações é coisa de pouco
tempo, que o seu destino final será o estarem à entrada de gabinetes e pontos
de atendimento. Sinal claro de poupança no fazer das placas e respectiva fixação.
Sempre quero ver
quanto tempo aqui estarão!
By me
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