quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

:-)

Com a mochila às costas e a câmara no ombro, estava de conversa com quem mais, como eu, esperava um comboio. Que talvez viesse, talvez não viesse, que isto de greves é aquilo que se sabe. Mas que serve de tema para quebrar o gelo e desconhecidos desabafarem as suas mágoas económico-laborais.
A dado passo, diz-se a minha interlocutora, de vintes e tais e que estava a caminho do seu trabalho, nas cozinhas de um hotel da capital:
“Então e não molha a sua máquina?”, olhando para ela.
“Bem”, respondi. “Se chover talvez.”

Foi o primeiro sorriso que provoquei este ano fora de casa.

By me

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