Caminhar
é das actividades mais antigas do ser humano. Talvez que por isso existam
poucas, se algumas regras sobre o caminhar ou o andar nos espaços públicos.
A
coisa mudou, radicalmente, quando os peões foram atirados para a valeta ou
passeios, cedendo a maior parte do espaço aos automóveis. Foram criadas regras
que, bem mais que proteger os peões, garantem a circulação dos veículos. É
crime os peões impedirem a circulação automóvel. É mera contravenção o
estacionar ou circular nos passeios.
E
se, no primeiro caso, as autoridades comparecem de imediato perante uma queixa,
já no segundo… bem, recorram a uma cadeira se o quiserem testar.
Mas
certo é que eu possuo as minhas próprias regras de caminhar e ao partilhar um
passeio com outra pessoa. Em particular se o passeio for não muito largo e
ladear uma via de automóveis.
Faço
questão que, do lado da faixa de rodagem, caminhe quem estiver de frente para
os carros em andamento. Quer seja eu quer seja quem comigo se cruza. E desvio-me
para uma ponta ou outra do passeio por forma a que assim suceda.
O
motivo é fácil: caminhando de frente para os automóveis na beira do passeio é
bem mais seguro que caminhar de costas para eles.
Mas
faço excepções.
Se
quem caminha de frente para os automóveis for criança, a pé, em cadeirinha ou
ao colo, ou ainda se quem caminha tiver dificuldade em o fazer (cadeira de
rodas, muletas, idade, sacos volumosos) a beira do passeio é minha, mesmo que
de costas para os carros, deixando-lhes livre a zona segura. É-me bem mais fácil
proteger-me dos carros que a eles.
Estão
estes códigos de conduta no caminhar escritos em algum lado? Creio que não.
Mas,
caramba! Eu preciso lá de leis ou códigos para respeitar e preocupar-me com o
meu concidadão?!
By me
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