Quanto mais novos
ou novas mais arremelgam os olhos.
Quando, num café
ou equivalente, me perguntam se quero o número de contribuinte na factura.
Abro-lhes os
olhos, bem abertos, estico-lhes o indicador direito e digo-lhes:
“Então eu andei a
fugir aos esbirros dos outros, ao bufos e denunciantes para agora alinhar
nestas porcarias? Nestas denúncias promovidas p’lo estado, baseadas na ganância
u na pobreza dos portugueses? Mas é que em pense!”
Em regra ficam
aflitos ou aflitas e chegam mesmo a pedir-me desculpa.
Espero que
entendam bem o recado. Não em relação a mim, que pouco valho, mas em relação à
sociedade que, desta forma, estão a ajudar a construir.
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