terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Raiva

Quanto mais novos ou novas mais arremelgam os olhos.
Quando, num café ou equivalente, me perguntam se quero o número de contribuinte na factura.
Abro-lhes os olhos, bem abertos, estico-lhes o indicador direito e digo-lhes:
“Então eu andei a fugir aos esbirros dos outros, ao bufos e denunciantes para agora alinhar nestas porcarias? Nestas denúncias promovidas p’lo estado, baseadas na ganância u na pobreza dos portugueses? Mas é que em pense!”
Em regra ficam aflitos ou aflitas e chegam mesmo a pedir-me desculpa.

Espero que entendam bem o recado. Não em relação a mim, que pouco valho, mas em relação à sociedade que, desta forma, estão a ajudar a construir.

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