Aquele
fulano vivia num prédio antigo, fartando-se de se queixar ao senhorio das
condições de insalubridade da habitação. Incluindo ratos.
Um
dia o dono do prédio vai lá a casa para acabar com as reclamações.
“Ratos!
Ratos! Você queixa-se de ratos mas não vejo nem indícios, quanto mais os ratos.”
“Não?
Então sente-se aí e deixe-se ficar quieto.” disse-lhe o inquilino, empurrando-o
para um sofá. E foi colocar um pedacinho de queijo bem no meio da sala,
sentando-se de seguida.
Passados
instantes, um rato atravessa o espaço, levando o petisco.
“Ratos!
Ratos! Só vi um e era tão pequenino que quase que precisava de uma lupa. Ratos!”
“Então
espere um pouco”, respondeu o outro, indo colocar dois pedacinhos de queijo no
mesmo local.
Pouco
depois, dois ratos aparecem e levam o isco.
“Bem,
são dois. É no plural. Mas bolas! Aqueles dois ratitos minúsculos não
justificam o banzé que você faz!”
“Então
deixe-se ficar aí!” exclamou o inquilino, já chateado.
E
atirou para o chão quatro pedaços de queijo.
Segundos
depois, três ratos e um peixe levam-nos.
“Mas…
Mas… Mas…” titubeou o senhorio. “Como é que pode? Eu vi ali um peixe!”
“Calma!”,
disse sorrindo o fulano. “Primeiro tratamos dos ratos. A humidade da casa é a
seguir.”
By me
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