segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Arquivos




Ah pois é!
De quando em vez temos que fazer arrumações e limpezas onde nem queremos sonhar mexer, como seja o arquivo digital.
Que os discos rígidos não são de tamanhos infinitos, que eu não apago um original que seja, por muito mau que esteja, que os suportes digitais (magnéticos ou ópticos) não são eternos.
Claro que se põe sempre a questão de se aquilo que fizemos ontem ou há cinco anos é suficientemente importante para ser guardado com a segurança possível de arquivos por redundância.
Creio que é sempre!
A história (de um individuo ou de um povo) é o somatório dos sucessos e dos falhanços. Bem mais destes que daqueles. E olhar para os fiascos, para aquelas tentativas falhadas que foram refinadas até se obter um resultado satisfatório, é uma forma de aprender.

Nestes dias que correm, por cá e neste país, estamos a fazer história. Aliás, fazemos história todos os dias, mas não damos por isso.
Grave mesmo é que não olhamos para o que fizemos anteriormente e, assim, não tiramos elações nem aprendizagens.
Vamos repetindo os mesmos erros, seguindo aquilo que alguém disse há uns tempos: “Fazer a mesma coisa, várias vezes e da mesma maneira, tentando obter resultados diferentes, é estupidez!”
Por uma vez, olhemos para os “arquivos” – todos - e aprendamos com eles!

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