sexta-feira, 8 de julho de 2011

Uma questão de tachos



Numa entrevista que pode ser lida, parcialmente, no jornal Público, Fernando Nobre afirma que “Os que pensavam que estava à procura de um tacho enganaram-se”.
Aquele que foi um candidato derrotado à Presidência da República, que foi um candidato derrotado à presidência da Assembleia da República, que não esteve presente no plenário quando foi eleito outro presidente, que renunciou ao cargo de Deputado para que foi eleito sem nada ter feito no Parlamento, encontra-se agora em São Paulo, Brasil.
E acredito que não ande à procura de tacho. Olhando para o organigrama da AMI (Assistência Médica Internacional) on-line, constata-se que o mesmo Fernando Nobre ocupa nela o cargo de presidente do conselho de administração e de director geral.
Aliás, o vice-presidente dá pelo nome de Leonor Nobre, que também ocupa o lugar de director geral adjunto; como vogais encontram-se: Carlos Nobre, que ocupa também o cargo de “administrativo”, junto com Alice Nobre, que também tem o cargo de assessora da direcção geral; José Luís Nobre, que ocupa também o cargo de “Logístico internacional.
Também curioso será constatar que para os Recursos Humanos está indicada Alice Lucas, que para Gestão Financeira está indicado Manuel Lucas e que para Ambiente está indicado Luís Lucas.

Acredito que Fernando Nobre não ande à procura de tacho. Pelo menos é o que deduzo do acima descrito.


Texto: by me
Imagem: algures na web

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