Um dia
senta-te no local onde existiu uma casa habitada por muito tempo.
Fecha os olhos
e abre a mente, usando qualquer método que conheças ou aprendas.
E permite que
a história do local fale contigo: sente as emoções boas e más, os gritos de
paixão e de raiva, as lágrimas de alegria e de dor, as acusações e os perdões.
A matéria é
recetiva à energia, guardando-a. As emoções emitem campos magnéticos, que mais
não são que a passagem de energia e químicos entre neurónios.
Os locais, os
sítios, as edificações, recebem e guardam isso e quanto mais antigos mais
facilmente se sente a energia acumulada. E fácil de perceber isto é a diferença
do que sentimos num templo antigo e muito frequentado e num templo recente com
pouca frequência. O mesmo sucede com casas antigas ou nos locais onde muita
gente esteve por muito tempo. E quanto mais pedra sólida estiver presente, mais
isso se nota.
“Abrir a alma”
ou permitir que sejamos receptores de energia é o mesmo. Basta que nos
desbloqueemos dos nossos preconceitos e que reduzamos a nossa própria
actividade mental a quase zero.
Há quem chame
a isto “mística”. Eu chamo “comunicação”. E a comunicação não acontece se o
receptor não estiver disposto a receber. Ou se não percerber o que recebe.
By me
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