Se pensarmos bem, mais não somos que bolas num tabuleiro de
snooker.
Apesar de começarmos todos em igualdade de circunstâncias,
passamos o tempo a ser agredidos com um pau, mesmo que suavizado com giz; somos
empurrados e afastados do caminho pelos nossos iguais, à bruta ou suavemente; o
nosso caminho é mais vezes uma linha quebrada que uma linha recta; acabamos
todos num buraco; suprema ironia para alguns, a última que pode morrer é a
preta.
Já os deuses, os que comandam o jogo, divertem-se à brava
com as nossas desditas e fazem o que podem para acabar connosco.
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