Se uma mulher e um homem
não tivessem “rolado na palha”, muita coisa não teria acontecido.
Buda, Marx, Leonardo,
Kan, Júlio, Gil, Torquemada… O mundo não seria o que é hoje sem esses momentos.
E quando aconteceram, nenhum dos intervenientes teve a mais pálida noção das
consequências.
É o efeito do bater de
asas da borboleta, se quiserem.
Há um momento, ou um
conjunto de momentos, que modificou muito do futuro. Até hoje. As práticas e os
pensamentos mudaram, com um abrir de janela e uma ventania que ainda hoje
sopra.
Refiro-me à Revolução
Francesa que, simbolicamente, hoje se comemora.
O lema de então, belo
para sempre, ainda está por cumprir na sua plenitude: Liberdade, Igualdade,
Fraternidade.
Mas, aos poucos, o
conceito vai-se enraizando e, acredito, será uma verdade.
Que, de então para cá,
muitos têm sido os que se batem por ele, com esta ou aquela alteração ou
método, mas sempre tendo-o como pano de fundo.
Não simpatizo com os
franceses, com as suas atitudes xenófobas e egocêntricas.
Mas temos que lhes agradecer
a sua Revolução.
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