- Porque é que
nunca usas os canais de validação das pontas, no metro?
- Por vários
motivos.
Por um lado porque
há sempre gente cheia de pressa e os das pontas estão sempre mais perto das
escadas. São os preferênciais para quem tem pressa. Como raramente tenho,
cedo-os a quem tem.
Por outro, e sendo
que os das pontas são os mais usados, tento distribuir o desgaste do
equipamento. E como numa das pontas está o canal para cadeiras de rodas e
outros grandes volumes, e como só há um desses, evito contribuir para uma
eventual avaria, tentando que esteja mais tempo disponível para quem,
efectivamente, dele precise. Eu não preciso.
Sabes, ser cidadão
e ser solidário não é, do meu ponto de vista, apenas um discurso bonito e bem
sonante. Tem que ser algo que pratiquemos no quotidiano, de forma anónima e sem
o apregoar. Mas válida para a sociedade.
É assim como o
usar os contentores de lixo especializado ou não cuspir para o chão.
E se agora conto
isto, não é para me valorizar. É, antes sim, para mostrar que há outras formas
de existir menos centradas no nosso umbigo e mais vocacionadas para a
cidadania. Sem publicidades individuais ou louros privados.
Melhor que
qualquer discurso são os exemplos.
By me
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