Se
calhar acharam que eram poucos para o serviço.
No
fim de contas, eram apenas três os agentes da PSP que estavam junto da
respectiva viatura, enquanto que os carros de instrução, estacionados em segunda
fila e na faixa de rodagem sempre eram quatro.
Ou,
se calhar. Acham que “cada macaco no seu galho”, pois que me disseram que “não
somos do trânsito”.
Ou
ainda, se calhar entendem que deve ser o cidadão e intervir, quando me mandaram
ser eu a conversar com os respectivos condutores. E que acharam muita graça
quando lhes respondi que já o havia feito e que, para além de ter sido
inconsequente, tinha sido recebido com insultos.
Ou,
se calhar, há algo de muito estranho nas relações entre a PSP e os instrutores
de condução aqui, na Gare do Oriente, já que quase todos os dias, entre a hora
menos dez e a hora e dez estão sempre carros de instrução automóvel assim estacionados,
apesar da quantidade enorme de carros patrulha e agentes apeados que por aqui
passam.
O
que é certo é que isto faz com que me não espante com o desempenho dos
condutores portugueses.
Pois
se são os próprios instrutores, que deveriam ser os primeiros a dar o exemplo,
a infringir o código da estrada, impunes, que lição disso aprendem os
instruendos?
Esta
fotografia, e a conversa com os agentes da PSP que a antecedeu, aconteceu
ontem, 11 de Dezembro, pelas 16 horas. Mas poderia ter acontecido em qualquer
outro dia útil e a qualquer outra hora, tendo por variação a posição relativa
dos carros de instrução, que assim estacionam e abandonam as viaturas por ordem
de chegada, e o haver um carro patrulha, uma carrinha do grupo de intervenção rápida
ou uma esquadra móvel no mesmíssimo local. Ou ainda não estar nenhum carro da
PSP parado mas tão só em trânsito. Ou ainda estarem apenas agentes apeados.
Não
tenho eu carta de condução, nunca conduzi um automóvel nem nunca pensei em
frequentar uma escola de condução.
Mas
se um dia pensar em o fazer, não será a esta escola (“Segurança Máxima”), ou
outra que tenha estes exemplos, que recorrerei.
Já
quanto às forças de segurança pública, a minha escolha é francamente reduzida.
By me
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