quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

No Oriente



Se calhar acharam que eram poucos para o serviço.
No fim de contas, eram apenas três os agentes da PSP que estavam junto da respectiva viatura, enquanto que os carros de instrução, estacionados em segunda fila e na faixa de rodagem sempre eram quatro.
Ou, se calhar. Acham que “cada macaco no seu galho”, pois que me disseram que “não somos do trânsito”.
Ou ainda, se calhar entendem que deve ser o cidadão e intervir, quando me mandaram ser eu a conversar com os respectivos condutores. E que acharam muita graça quando lhes respondi que já o havia feito e que, para além de ter sido inconsequente, tinha sido recebido com insultos.
Ou, se calhar, há algo de muito estranho nas relações entre a PSP e os instrutores de condução aqui, na Gare do Oriente, já que quase todos os dias, entre a hora menos dez e a hora e dez estão sempre carros de instrução automóvel assim estacionados, apesar da quantidade enorme de carros patrulha e agentes apeados que por aqui passam.

O que é certo é que isto faz com que me não espante com o desempenho dos condutores portugueses.
Pois se são os próprios instrutores, que deveriam ser os primeiros a dar o exemplo, a infringir o código da estrada, impunes, que lição disso aprendem os instruendos?
Esta fotografia, e a conversa com os agentes da PSP que a antecedeu, aconteceu ontem, 11 de Dezembro, pelas 16 horas. Mas poderia ter acontecido em qualquer outro dia útil e a qualquer outra hora, tendo por variação a posição relativa dos carros de instrução, que assim estacionam e abandonam as viaturas por ordem de chegada, e o haver um carro patrulha, uma carrinha do grupo de intervenção rápida ou uma esquadra móvel no mesmíssimo local. Ou ainda não estar nenhum carro da PSP parado mas tão só em trânsito. Ou ainda estarem apenas agentes apeados.

Não tenho eu carta de condução, nunca conduzi um automóvel nem nunca pensei em frequentar uma escola de condução.
Mas se um dia pensar em o fazer, não será a esta escola (“Segurança Máxima”), ou outra que tenha estes exemplos, que recorrerei.

Já quanto às forças de segurança pública, a minha escolha é francamente reduzida.

By me 

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