Hábito
antigo, de muitos e muitos anos: começar bem o dia.
E
uma das formas que tenho é fazer algo relacionado com imagem ou texto. Produzindo-os
ou aprendendo com o que outros fizeram.
Quando
acabo por sair de casa venho bem disposto por ter feito algo de que gosto.
Infelizmente
não será o caso hoje!
Fui
obrigado a escrever o texto que abaixo transcrevo.
Já
quanto à imagem correspondente, será obvio que a não exiba.
“Esta
fotografia foi feita algures entre ’82 e ’83.
E
o “midle finger on” que exibi foi uma forma de tentar, com alguma pacatez de ânimos,
que o meu direito à reserva de imagem fosse respeitado. Não foi!
Sempre
me bati, desde 1 de Julho de ’78, para que não fossem feitas, e menos ainda
divulgadas, imagens de minha pessoa no local de trabalho. Foto ou videográficas.
Vontade
essa que se prende, logo desde essa altura, no separar o profissional de uma
actividade do cidadão que, cá fora, é o que é bem para além do ofício que tem.
Tenho
conseguido manter essa privacidade ao longo dos anos. Umas vezes com bonomia,
outras em resultado de algumas discussões mais acaloradas. Cheguei mesmo a
pagar com língua de palmo o fazer questão que este assunto, constitucionalmente
referenciado, fosse respeitado. Que há quem entenda que a simples posse de uma
câmara ou do seu resultado dá todos os direitos de registo e divulgação.
Não
dá!
Nem
perante a lei, nem perante a ética da actividade fotográfica, nem perante o
respeito que todo e qualquer cidadão merece.
Infelizmente,
esta imagem é o exemplo em como eu e a minha vontade não foram respeitados em
dois momentos: então, ao ser feita, e agora ao assim ser publicamente
divulgada.
É
pena!
Resta-me
pedir a quem a publicou que a respeite e a apague.”
By me
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