Num momento de tédio
infinito, em que se espera que algo aconteça sem mesmo ter a certeza de que vai
acontecer, queimo um cigarro sob os pingos fracos da chuva e brinco mentalmente
com palavras.
De entre elas,
talvez porque o dia está como está, surge-me “necrotério”.
E fui objecto de
uma epifania ou alucinação divina:
O prazer que me
daria ser chamado ao necrotério local para reconhecer um corpo: o do coelho.
Creio que seria
uma excelente prenda natalícia!
By me
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