Estamos na época
do Natal. E das suas tradições.
Ele é o Pai Natal
(quando eu era petiz era mais o Menino Jesus que dava as prendas); ele é as prendas
de Natal; ele é os jantares de Natal; ele é as compras de Natal; ele é os doces
de Natal; ele é o “paz na Terra aos homens de boa vontade”; ele é um montão de “tradições”
do Natal.
No entanto, e se
virmos bem, a maior parte dessas “tradições”, para além de serem mais ou menos
recentes, acontecem porque se usa dinheiro. Mesmo para a maioria dos
praticantes, a ida à missa de natal ou à do Galo implica o estrear algo de
vestir. Comprado. Resultante de algum negócio.
Pois eu proponho o criar-se uma “nova tradição”,
no espírito das redes sociais e da quadra que atravessamos:
Que no lugar de
apenas partilharmos algo vindo de uma qualquer outra página; Que no lugar de
desejarmos as boas festas aos demais com desenhos ou fotografias, bonitas e
sugestivas, mas feitas por outros; Que em paralelo com os desabafos e
protestos, legítimos e sentidos…
Uma vez por dia se
faça uma publicação de algo bonito mas real e acontecido com o próprio.
Algo que tenha
mesmo acontecido – apenas presenciado, sobre nós ou provocado por nós – e que
valha a pena saber.
Algo que, mesmo
neste mundo bera em que vivemos, nos demonstre que há coisas boas a
acontecerem. E que podem ser mais ainda se nos dermos a esse trabalho.
O mundo é o que
dele fazemos. De bom e de mau. Enquanto estivermos apenas empenhados em alterar
o que de mau existe, viveremos em consonância com ele, acabando por adquirir as
suas propriedades.
Mas se nos
preocuparmos, também, com o que de bom sucede, como meros espectadores ou
actores participativos… para além de ajudarmos a melhorar o que existe, nós
mesmos melhoramos.
Fica o desafio. Útil
a todos mas, e principalmente, a cada um de vós:
Pelo menos um “post”
real, na primeira pessoa positivo ou sobre algo de bom.
By me
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