Certíssimo.
Vamos resolver os grandes problemas, como a falta de meios
para comer ou para estar saudável ou para ter abrigo, ou para ter educação. Ou
mesmo ter liberdade.
Vamos mesmo resolver essas questões. Parlamentarmente, nas
ruas ou a tiro.
Hoje! Amanhã! Na semana que vem! Quando conseguirmos
correr com a troika e com este governo! Quando a democracia for algo real!
Vamos nessa e estou na linha da frente!
Entretanto, dizemos a que não tem aquilo pelo qual nos
batemos:
“Desculpa lá, mas… estou demasiado ocupado em resolver o
teu e o nosso futuro para me poder ocupar do teu presente.”
E quando formos por ele, dizendo-lhe que, finalmente,
resolvemos o seu futuro, já foi resolvido numa campa anónima.
Falar em “caridadezinha” é lembrar outros tempos de má memória.
Para alguns, é lembrar que as refeições existem!
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