Em saindo de casa,
a caminho do trabalho, tenho que cruzar algumas passagens de peões, zebradas e
devidamente sinalizadas.
Em regra, e se não
tenho pressa, deixo passar o ou os carros que se estão quase a chegar a elas: aqueles
dois ou três segundos que eu possa esperar são, certamente, menos incómodos
para mim que para o automobilista, que terá que abrandar, quiçá parar, e
retomar a marcha. E tudo se processa em conforto e segurança para todos.
Hoje não foi
excepção: logo na primeira que encontrei, um carro com uma senhora ao volante.
Lá lhe fiz o sinal, largo e explícito, para que passasse. Sorriu e agradeceu
com um gesto. Que nem todos fazem, mas que eu imagino que o esbocem
mentalmente.
Já cá em baixo,
pertinho da estação, a situação repetiu-se: um carro que se aproximava da
passadeira, eu a dar um passo atrás a abrir bem o braço: “Passe lá!”.
Desta feita, vi
dois sorrisos rasgados. Que quem vinha ao volante era a mesma senhora que havia
visto uns mil metros antes e, à pendura, uma outra que sorriu de igual forma.
Juro, p’las
alminhas, que me fizeram ganhar dia!
By me
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