Só
para que saiba:
Domingo
não precisa de ter caneta. Nem papel.
Basta
comparecer você mesmo, com aquela coisa que trás sempre consigo e que nunca
sabe para que serve, o BI, e apresentar-se em público, na mesa eleitoral.
Depois,
pegue nos papelinhos que lhe darão, vá ao cantinho privado ali ao lado, e faça
o que tem a fazer: faça as suas escolhas.
Há
várias argumentações para ir e para não ir. Eu digo-lhe algumas das primeiras.
O
estado da sua rua, a sua iluminação, os esgotos, o abastecimento de água, as
taxas e derramas para isso, tudo o que depende das autarquias será decidido por
si.
Não
será o seu vizinho a decidir o como você chega a casa nem o que pode fazer
nela.
Se
você não gosta dos autarcas que têm exercido o cargo, é fácil: escolha outros. Se
gosta, também é fácil: escolha os mesmos. E se não gosta de nenhum dos que se
candidatam, escolha o mal menor: de todos eles, opte pelo que menos o incomoda.
Não
ir lá, gastar a tinta e o papel que lhes disponibilizam, não servirá para coisa
nenhuma: apenas que outros decidam por si.
Mesmo
o argumento mais que falado que o sistema não funciona e que há que protestar
contra ele de nada servirá: Se você lá não for e não fizer uma escolha válida,
outros o farão e será o que eles escolherem que vingará.
Muito
se tem falado em como a democracia representativa não funciona e que há que
mudar para uma democracia participativa. Até que concordo, pelo menos em parte.
Mas
se você nem nisto participa, como quer participar no resto?
By me
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