Há uns dias
comprei estes bonecos. Foi coisa de impulso e de oportunidade, para ilustrar uma
estórinha das minhas.
Fiz a fotografia,
meio às três pancadas confesso, numa esplanada em Lisboa, e guardei-os no saco.
Lá ficaram.
Dias depois, no
trabalho, do com eles e mostro-os a um colega, em tom de brincadeira.
“Olha o que
arranjei!”, disse-lhe.
“Ah! E quanto é
que gastaste nisso?” foi a resposta.
Confesso que me
assusta, mais que incomoda, as pessoas que tudo avaliam em termos de custo, de
preço, de valor em dinheiro.
Para essas
pessoas, os pequenos prazeres contabilizam-se, esmiúçam-se, calibram-se.
Suponho que para
essas pessoas, e para além dos prazeres, também os afectos tenham uma etiqueta
com preço e código de barras.
By me
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