Foi este o nome
que me deu quando lho perguntei, depois de ter feito a fotografia.
O meu pedido não
surgiu do nada. Antes disso tinha-a ajudado, bem como a um rapaz, a erguer e
fixar uma estrutura de canas. Os seus métodos não apenas não estavam a resultar
como, mesmo que resultassem, acabaria tudo no chão muito em breve.
Acerquei-me, dei-lhes
uma ou duas dicas, segurei enquanto tentavam dar os nós, acabei por ser eu
mesmo a fazê-los e, no fim, expliquei-lhes o porquê deste sistema de fixação
resultar e não o deles: Porque os triângulos não se desmontam a menos que
quebremos as suas arestas, ao contrário dos restantes polígonos
Ficou ela a olhar
para mim, com cara de caso, e fez-me uma pergunta que me desconcertou: “Que faz
você na vida?”
“Videógrafo e, nas
horas vagas, umas fotografias”, disse mostrando-lhe as câmaras que trazia
penduradas.
“Ah! Então e como
sabe isso dos triângulos, de geometria e dos nós?”
Foi a minha vez de
a deixar a olhar para mim, desconcertada: “Cultura geral, aquela coisa que
sabemos depois de esquecermos o que aprendemos na escola.”
Acho que foi por
vingança que me deu o nome de “Rainha de Inglaterra” quando lho perguntei.
Solenemente tirei o meu bloco de apontamentos e escrevi-o. E mesmo que, depois
disso, me tivesse dado o nome de baptismo, seria sempre este que usaria eu
aqui.
Nota adicional:
isto dos triângulos também se aplica a fotografia.
By me
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