E para os que
acham que são manias minhas (e de mais alguns que pensam como eu) veja-se a
operacionalidade das “receitas sem papel” ou electrónicas aqui descritas.
A ser verdade o
conteúdo da notícia, “…o farmacêutico, através do seu cartão de cidadão ou número
de utente fornecido pelo doente, consiga saber que receitas há por aviar.”
Significa isto que
qualquer um (farmacêutico ou ajudante de farmácia) tem acesso à medicação que
foi receitada, bastando para tal saber o número de utente. E sabemos como é fácil
ter acesso a esse número, já que consta de um montão de locais onde nos
relacionamos com o SNS (exames completares de diagnóstico, tratamentos, farmácias…).
Basta mesmo que haja o azar de perder ou ser roubada a carteira com documentos
para que o número de utente fique disponível.
Pergunto-me porque
raio tem que estar assim disponível o meu historial médico, junto de pessoas
que não conheço ou que, na pior das hipóteses, conheço mas não quero que saibam
da minha vida privada?
Leia-se AQUI
Orwell, deve estar
a rir à brava, onde quer que estejas.
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