Esta fotografia é
de arquivo e tem já uns cinco anos.
Trata-se de um dos
meus improvisos para modelar luz, usando o que de mais barato mas eficaz
encontro e que satisfaça as minhas necessidades.
Trata-se de uma
cabeça de flash banalíssima, da marca da minha câmara (Pentax). Ele mesmo
possui uma célula foto-elétrica que permite disparar por simpatia, síncrono com
qualquer outro que dispare ligado à câmara.
Tenho outros
modelos de flash que não possuem essa célula mas aos quais ligo uma externa.
A alternativa
(sistemas de rádio) são mais modernas e completas, menos sujeitas a luzes
parasitas. Há modelos simples e de preço acessível e outros bem mais elaborados
e bem mais dispendiosos. Tenho optado pelos baratos.
Está montado numa
pequena rótula para posicionamento, também de baixo custo e correspondente
robustez. No entanto, para suportar um flash deste estilo não é necessário
grandes forças.
A rótula, por sua
vez, está montada num tripé de microfone de altura variável e haste ajustável na
horizontal e diagonal. São razoavelmente baratos (40/50 euros) nas lojas de música
e com um pequeno saco de areia na sua base fazem muito bem a função aqui
descrita. A grande vantagem destes tripés é o poderem ser ajustados acima do
assunto e fora da imagem. Úteis para pequenos objectos em mesa ou mesmo
modelos, desde que não com muito peso na ponta e a haste horizontal toda
tombada.
O que está tapar a
lâmpada do flash é um pedaço de cinefoil. Trata-se de papel de alumínio,
semelhante ao usado na cozinha, mas preto mate e bem mais resistente. Vende-se
em rolos e, os pedaços que possamos cortar e ajustar à medida das nossas
necessidades são razoavelmente duradoiros. Têm a enorme utilidade de servirem
para “palar” as fontes de luz – limitarmos as zonas onde ela incide – seja qual
for o ângulo que a lâmpada forneça.
Notoriamente moldável,
é fácil ajustar a boca de saída para, conjugado com o comprimento do tubo
criado, produzir círculos, quadrados ou riscas de luz. Ou, muito mais simples e
muito mais importante, evitar que a luz, se a fonte colocada perto do limite de
visão da objectiva, incida sobre ela criando os temíveis flares.
O custo deste
suporte, excluindo o flash e o saco de areia (!) não deve chegar a 60/70 euros,
se bem procurado nas lojas. Não está incluído neste valor o sistema de disparo,
seja por rádio, seja por célula foto eléctrica, vulgarmente conhecida por “slave”
ou “escravo”. Um rolo de cinefoil, com 30cm por 30 m, ronda os 60 euros.
Estes extras, uma
vez comprados e estimados, duram e duram e duram. Como tais pilhas.
Qual a importância
destes acessórios, improvisados ou comprados já feitos nas lojas e de qualidade
“profissional”? É que, caramba!, a luz é matéria-prima com que trabalhamos e se
não for moldada e trabalhada a nosso gosto mais não fazemos que fotocópias do
que nos cerca e para onde apontamos a câmara.
By me
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