“Posso ajuda-la em
alguma coisa”, perguntou o vendedor solícito.
“Bem, eu venho à
procura de um televisor.”
“Muito bem. Venha
por aqui. Temos aqui uns modelos excelentes que…”
“Não. Não. Eu
venho à procura de um que combine com a minha nova mobília vintage da sala. Vou
dar uma volta, ver o que têm, e depois eu chamo-o.”
“Perfeito. Esteja à
sua vontade. Estamos aqui para ajudar.”
Passado um pouco a
cliente chama:
“Olhe! Faz favor!”
“Pois não, minha
senhora?”
“Olhe: eu queria
levar aquele televisor antigo.
“Qual, minha
senhora?”
“Aquele cinza
claro, ali ao fundo.”
“Ah. Bem… Aquele…
Pois, aquele não lho posso vender.”
“Como não? O que
aqui têm não é para venda? Qual é o preço do televisor?”
“Minha senhora:
aquele não lho vendo!”
“QUE DESAFORO! NÃO
TEM VERGONHA? VOCÊ SABE QUEM EU SOU? CHAME O GERENTE DA LOJA!”
“A senhora deseja
algo? Posso ajudar?”
“Este funcionário
recusa-se a vender-me um televisor. Uma vergonha neste estabelecimento!”
“Senhor João: o
que se passa? Esta senhora quer comprar e você não quer vender? Daqui a pouco
passe lá dentro para falarmos!
E diga-me, minha
senhora, qual é o televisor que a senhora pretende?”
“Eu quero comprar
aquele cinzento claro, ali ao fundo.”
“Ah. Pois. Aquele
não lho posso vender.”
“O quê? Não tem
vergonha? E não mo vende porquê, pode-se saber?”
“Saiba a senhora
que aquele cinza claro, lá ao fundo, é um micro-ondas.”
By me
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