Talvez que seja eu
que sou muito burro, mas…
Não entendo como há
gente que se assume como especialista da imagem, seja ela videográfica,
cinematográfica ou fotográfica, que com isso ganha a vida ou pretende
afirmar-se como artista, e que se agarra a regras como se disso dependesse a
sua sobrevivência.
Refiro-me muito em
particular à chamada “regra dos terços” ou “número de ouro”.
E, com isso,
deixarem completamente de parte as questões relacionadas com equilíbrio, linhas
e pontos de fuga, perspectivas, sentidos de leitura e centros de interesse,
massas e volumes, luzes e sombras, códigos implícitos ou explícitos…
Na comunicação,
mesmo que pictórica, a existência de regras e códigos é importante. Quando não,
difícil seria a sua existência.
Mas, caramba!
Usar apenas a
regra dos terços na composição de imagem será o mesmo que querer escrever um
romance usando apenas a letra “A”.
Poderá ser original,
mas de compreensão impossível.
Já agora, uma dica
extra: uma das vantagens da fotografia digital e dos editores de imagem é o ser
possível corrigir quando o mar ou a linha de horizonte está a escorregar um
bocadinho para um dos lados. Exactamente aquilo que não se fez aquando da
tomada de vista.
By me
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