Foi
um daqueles dias estranhos, tanto do ponto de vista pessoal como profissional.
Nem bom, nem mau, nem antes p’lo contrário.
O
seu fim, ainda antes de embarcar no comboio, foi deveras chocho, apesar de um
café tomado para matar tempo.
Foi
nessa altura que vi isto. Em boa verdade, estou quase careca de ver isto, que
passo por aqui amiúde. Mas por qualquer motivo só hoje o vi.
E
registei, apesar da falta de meios, nomeadamente um suporte para a câmara, que
a luz era de facto fraquinha. Mas com algum jeito, e mesmo sem usar a minha
corrente de autoclismo que anda sempre no bolso, fiz este registo.
Um
pouco como prémio de consolação por um dia sem nada de bom ou nada de mau, bem
p’lo contrário.
Pois
foi como se o céu se tivesse descoberto, se o sol nascesse a deshoras e os
pássaros começassem a cantar aleluias em coro.
Este
pedacinho de luz assim registado quase que por acaso mudou-me o ânimo,
permitindo, até, que entabulasse conversas que nem me apeteceria muito ter.
Donde
se conclui que para alegrar a alma e desopilar o fígado, nada como uma
fotografia, mesmo que em jeito de apontamento.
By me
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