Às
seis da manhã dou uma olhada rápida nas primeiras páginas on-line de cinco
jornais diários.
Da
tempestade que atravessou o éter, bateu nos satélites e escorreu pelas
cablagens, três fazem disso notícia de topo, um põe-na em segundo lugar e outro
obriga-nos a procura-la.
Sei
que os escombros desta tempestade demorarão a ser removidos, que os “Almeidas”
da política terão muito trabalho com ela e nem desconfio que edifícios serão
demolidos para dar lugar a novos.
Mas
a melhor notícia da madrugada vejo-a p’la janela real que não digital: Não
chove, mesmo que tenha chovido, não venta, a temperatura está agradável para a
hora, o céu plúmbeo começa a deixar de o ser e, o melhor de tudo, os pássaros manifestam
a sua opinião sobre a chuvarada nocturna, agourando que depois da tempestade
real virá bonança real.
São
estes os comentadores de que gosto e que me fazem sorrir para a madrugada que
se me apresenta.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário