Esta
é uma daquelas dúvidas que me assaltam quando, num sanitário público, sou
confrontado com estes aparelhos:
Qual
a opção correcta para secar as mãos?
No
dispositivo da esquerda não há consumo de papel, esse material que tem origem
nas árvores e que tão displicentemente vamos destruindo. Em alternativa, a
energia que gasta aquecer e ventilar é notoriamente elevada e a sua origem é
preciosa.
Em
contrapartida, o dispositivo da direita não gasta energia e o papel que fornece
pode ser reciclado. Mas não apenas não tem um aproveitamento a 100% da matéria-prima
como a energia para o reciclar (transportes, fabrico, embalagens) também é notória.
Acrescente-se
que o da esquerda não requer manutenção que não em caso de avaria, enquanto o
da direita, menos propício a avarias, obriga a repor o rolo em função da sua
utilização. Pelo que, e para além da fábrica, há que considerar o emprego de mão-de-obra
neste trabalho.
Não
seria a primeira nem a segunda vez que, confrontado com este dilema, me limito
a sacudir e a esfregar as mãos, saindo do sanitário com elas apenas húmidas. E
praguejando de seguida contra os meus escrúpulos, se estiver frio ou quiser
acender um cigarro.
Neste
caso específico, juro que me complica com os nervos ver o perfeito alinhamento
dos azulejos, com as suas linhas rectas e ângulos rectos, a verticalidade de um
dos aparelhos e o muito ligeiro desvio do outro.
Bolas!
As coisas ou bem que estão alinhadas e certinhas, ou bem que o não estão. O “faz-de-conta”
ou o “está quase lá” irrita-me!
By me
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