segunda-feira, 18 de março de 2013

A força da razão ou o seu contrário




Soube hoje que a empresa que fornecia bolos para a cantina de onde trabalho faliu. Não sei quantos trabalhadores tinha nem sei quanto lhes ficaram a dever.
Soube, hoje também, que uma cadeia de lojas de roupas e atoalhados, que em tempos tinha tido anúncios na rádio, fechou as portas. Não sei quantas lojas tinha, quantos empregados tinha nem quanto ficaram a dever-lhes.
Soube, hoje também, que três lojas de telemóveis localizados na zona da Rua da Palma e Martin Moniz, Lisboa, fecharam. Não sei quanto quem lá trabalhava ficou a haver dos respectivos patrões.

Isto é uma lista menos que minimalista do estado em que está o nosso comércio, indústria e emprego. Todos os dias fecham empresas, de todos os ramos, e todos os dias aumenta o número de pessoas que perdem o emprego, possivelmente sem terem como receber os salários em atraso e com as dívidas consequentemente acumuladas.
E vêm os nossos governantes falar em “rescisões amigáveis” entre os funcionários públicos?
Sejam funcionários públicos, sejam do sector privado, apenas irão aumentar as listas de desempregados, aumentar os encargos com os respectivos apoios sociais, diminuir a já de si diminuta quantidade de transacções comerciais no dia-a-dia de que depende todo o pequeno comércio e indústria…
Tenho que presumir que o real objectivo de quem está a governar este País é fecha-lo. Não para balanço, mas definitivamente.
O que não seria mau, não fossem todos os que cá moram.

Sugestão imperiosa de cumprir: despedir, com justa causa e sem direito a compensações, estes funcionários públicos de topo, vulgo governantes.
E, depois de despedidos, accionar a justiça sobre eles, com a acusação de “gestão danosa”.
Mas se nada disto for possível pela força da razão, use-se o inverso!

By me

Sem comentários: