Soube
hoje que a empresa que fornecia bolos para a cantina de onde trabalho faliu. Não
sei quantos trabalhadores tinha nem sei quanto lhes ficaram a dever.
Soube,
hoje também, que uma cadeia de lojas de roupas e atoalhados, que em tempos
tinha tido anúncios na rádio, fechou as portas. Não sei quantas lojas tinha,
quantos empregados tinha nem quanto ficaram a dever-lhes.
Soube,
hoje também, que três lojas de telemóveis localizados na zona da Rua da Palma e
Martin Moniz, Lisboa, fecharam. Não sei quanto quem lá trabalhava ficou a haver
dos respectivos patrões.
Isto
é uma lista menos que minimalista do estado em que está o nosso comércio, indústria
e emprego. Todos os dias fecham empresas, de todos os ramos, e todos os dias
aumenta o número de pessoas que perdem o emprego, possivelmente sem terem como
receber os salários em atraso e com as dívidas consequentemente acumuladas.
E
vêm os nossos governantes falar em “rescisões amigáveis” entre os funcionários
públicos?
Sejam
funcionários públicos, sejam do sector privado, apenas irão aumentar as listas de
desempregados, aumentar os encargos com os respectivos apoios sociais, diminuir
a já de si diminuta quantidade de transacções comerciais no dia-a-dia de que
depende todo o pequeno comércio e indústria…
Tenho
que presumir que o real objectivo de quem está a governar este País é fecha-lo.
Não para balanço, mas definitivamente.
O
que não seria mau, não fossem todos os que cá moram.
Sugestão
imperiosa de cumprir: despedir, com justa causa e sem direito a compensações,
estes funcionários públicos de topo, vulgo governantes.
E,
depois de despedidos, accionar a justiça sobre eles, com a acusação de “gestão
danosa”.
Mas
se nada disto for possível pela força da razão, use-se o inverso!
By me
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