Durante
anos, espalhadas p’la cidade, podia ler a frase:
“Os
ricos que paguem a crise”.
Ainda
não há muito tempo a ouvi, em manifestações, aqui na capital.
Agora
leio que o Eurogrupo diz que “Resgate dos bancos de Chipre é modelo para o
futuro”, e a propósito da taxa (ou confisco) de 30% sobre os depósitos
superiores a 100.000 euros em Chipre.
Curiosamente,
ainda não ouvi aqueles que o defendiam (se bem que o escrevessem na
clandestinidade) a aplaudir a medida.
Igualmente,
vejo a Rússia a protestar contra a medida europeia, a mesma Rússia que dava
cobertura ideológica a que o defendia, contra tais medidas.
Triste
mesmo é não ouvir nem grafiteiros, nem bancos nem governos falarem daqueles que
não têm o que quer que seja nos bancos e que recorrem ao que sobra dos tais “ricos”,
ou mesmo “remediados” para fazerem a diferença entre terem ou não jantar.
By me
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