Ele
há gente…!
Vejo
passar uma carrinha de construção civil, em Lisboa. Foi de relance, que rapidamente
dobrou uma esquina e mal tive tempo de ler tudo o que estava no taipal. Mas fixei-lhe
o nome.
Mas
tive dificuldade de sonorizar todo o conjunto de vogais e consoantes que o constituíam.
Levei tempo, já com ela fora de visão, a organizar as letras para formar
qualquer coisa que se puder dizer. Disse-o, finalmente.
Primeiro
estranhei. Depois entranhei, como disse o outro. E, logo de seguida, tive que
me sentar na beiro do passeio, sufocado que estava com um ataque de riso descontrolado.
A tal ponto que um casal de turista parou, olhando para mim sem perceber se eu
estaria mesmo bem disposto, se estaria em dificuldades de saúde ou se não
regularia bem da cachimónia. E não era para menos, caramba.
E
o meu ataque de riso foi motivado, em parte, por aquilo que me ouvi dizer. Mas,
na outra parte, porque me fez recuar muitos, muitos anos, aos meus tempos de
estudante, em que levávamos os mais ingénuos a cair na esparrela. Anos depois,
um compincha e mestre fazia-o também, com a mesma matreirice, àqueles que o
desconheciam.
O
que é que eu li? Nada mais, nada menos que “odemaquiphe”. Se duvidam,
procurem-no na net, com o domínio .eu.
Porque
é que me ri? Digam várias vezes o que aqui está escrito, mas baixinho para que
vos não oiçam, e depois digam-me se não se riram também.
Haja
imaginação e bom-humor!
By me
Imagem - Da net
1 comentário:
Ó Deus, mas que Fé?
Se não, explica.
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