Em
regressando a casa depois de um cafezinho ante-almoço, entro no prédio e subo
no elevador com um vizinho e o seu filho.
Vinha
o pai de calça e casaco cremes, sapatos castanhos e camisa beije sem gravata. O
pequenote de menos de um metro, esse, vinha de camisa beije, sapatos castanhos
e fato creme completo: calça, casaco e colete. Sem gravata.
Não
suspeitasse eu e teria certezas em olhando com um pouco mais de atenção: o pai,
além da mochilita do filho, trazia na mão uma bíblia e um livro de cânticos. E,
quando saíram no seu andar, deram-me a saudação própria de quem vinha de onde
vinham: do culto religioso.
Eu,
minutos antes e antecedendo o café, havia feito esta fotografia. Pomposa e
imodestamente, plagiando Weston e chamo-lhe, como a outras do género, “Equivalente”.
Cada
um, à sua maneira, celebra o tempo e a vida, prestando homenagem ao que entende
por importante.
By me
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