sábado, 11 de maio de 2013

Equivalente hoje




Em regressando a casa depois de um cafezinho ante-almoço, entro no prédio e subo no elevador com um vizinho e o seu filho.
Vinha o pai de calça e casaco cremes, sapatos castanhos e camisa beije sem gravata. O pequenote de menos de um metro, esse, vinha de camisa beije, sapatos castanhos e fato creme completo: calça, casaco e colete. Sem gravata.
Não suspeitasse eu e teria certezas em olhando com um pouco mais de atenção: o pai, além da mochilita do filho, trazia na mão uma bíblia e um livro de cânticos. E, quando saíram no seu andar, deram-me a saudação própria de quem vinha de onde vinham: do culto religioso.
Eu, minutos antes e antecedendo o café, havia feito esta fotografia. Pomposa e imodestamente, plagiando Weston e chamo-lhe, como a outras do género, “Equivalente”.
Cada um, à sua maneira, celebra o tempo e a vida, prestando homenagem ao que entende por importante.

By me 

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