Acabou
de passar aqui na rua, pelas vinte e duas horas, o carro mais ecológico que
conheço. Ou mesmo que poderia imaginar.
Que
este carro não se desloca com gasolina. Nem com qualquer outro derivado do petróleo.
Também não se desloca com energia nuclear, com hidrogénio ou mesmo baterias
eléctricas. E, sendo que é de noite, também não recorre ao que nos vem do sol.
Este
carro desloca-se a ar. Isso mesmo: ar.
Pelo
menos é o que se pode deduzir, considerando as vibrações do ar provocadas pelos
potentes altifalantes instalados na viatura. A tal ponto que, mesmo tratando-se
de um carro “chuning”, não se ouvia nada de algum motor convencional que
pudesse ter.
Tem
ainda a vantagem de não necessitar de buzina, já que a mais de quinhentos
metros sabemos que se aproxima.
Não
sei é se há imposto de circulação para este tipo de carros. Mas, em não
havendo, sempre fica aqui a sugestão.
Mas
mandem-lhes a notificação por escrito: se for falada não a ouvirão, p’la certa.
By me
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