É
uma daquelas brincadeiras inocentes sobre comportamentos que qualquer um pode
fazer:
Em
vendo alguém consultar um aparelho de medida de tempo (de pulso, de bolso, de
parede ou num telemóvel), assim que for de novo guardado perguntar de imediato “Que
horas são?”.
Constatarão
que a esmagadora maioria das pessoas olhará de novo para o relógio, porque não
o sabe de cor.
Na
verdade, quando olhamos para um relógio, aquilo que queremos saber ou aquilatar
não é o valor nele indicado mas sim a sua relativização. Quanto tempo falta
para ou quanto tempo já passou desde que. É cedo ou tarde.
O
valor real, em horas, minutos ou segundos de pouca monta é. Que no momento
seguinte estará alterado, pertencendo ao passado.
Assim,
não fiquei de todo surpreendido ou incomodado quando fiz esta fotografia.
Olhando
para o que este relógio de sol me indicava e comparando isso com o meu relógio
de pulso, o telemóvel e a indicação da câmara fotográfica, obtive quatro
informações diferentes. Mas pouco relevantes, já que estava exactamente na hora
de fazer uma fotografia. Ou, em o preferindo, faltava pouco para dali a um
pedaço.
Em
última análise, e para os cépticos ou cientistas, será a demonstração prática
de uma das leis de Murphy: aparelhos de medida iguais, nas mesmas condições,
mostram resultados diferentes.
By me
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