É
verdade que não tenho carro. Aliás, não tenho carta de condução nem nunca
conduzi uma viatura.
Uma
opção que, se começou em tempos por não ter meios para o ter, acabou por ser
uma forma de vida. Acho que sou muito mais rico em não o tendo, naquilo que
aprendi e conheço do mundo em que vivo.
Em
qualquer dos casos, não significa isso que não preste atenção (não muita mas
alguma) aos automóveis. Em particular ao seu aspecto.
E,
confesso, cada vez mais me desagradam.
São
todos iguais, ou quase, sendo realmente difícil identificar alguns deles pala
marca ou modelo a menos que leiamos o que neles está escrito.
Mas
não foi sempre assim.
Os
construtores de automóveis faziam questão que, e para além das características
técnicas, os seus modelos fossem eles próprios publicidade pelo desenho, pelo
aspecto. Tornando-se inconfundíveis.
É
o caso do velho carocha da VW, ou do 2CV da Citroen. Ou ainda do velho “ora
bolas” da Anglia. No caso dos dois primeiros, caramaba!, até pelo barulho do
seu motor eram e são reconhecíveis.
Também
este é um clássico. Inconfundível no seu desenho. Não foi, ou é, um carro
barato ou popular, que apenas uma elite endinheirada lhe chegava por cá. Mas é
um clássico.
Mais
ainda, e do pouco que sei do assunto, foi um inovador em medidas de segurança a
vários níveis, trazendo para os carros de série características pouco comuns.
Se
algum dia vier a ter carro ou carta, não será este o modelo que procurarei. Até
porque, sejamos honestos, do ponto de vista ecológico será muito pouco satisfatório.
Mas
é um daqueles que, em o vendo, uso um pouquinho do meu tempo a apreciá-lo.
Merece.
By me
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