O texto original
que acompanha aquela imagem nada tem a ver com fotografia.
É uma intervenção sócio-política
e neste caso não tem cabimento.
Mas… e a
fotografia em si mesma, vale alguma coisa?
Provavelmente não!
É um clássico da
comunicação visual: o reproduzir o dedo acusador, em riste para o espectador,
quase agressivo. Um clássico, usado tanto na ilustração desenhada como na
fotografia.
Mas… é importante
ser-se original naquilo que fazemos? É vital fazer-se diferente? Não creio!
É importante,
antes sim, que o que fazemos reflicta o que sentimos. De dentro para fora ou de
fora para dentro. E, as mais das vezes, que o que sentimos e assim
materializamos passe para quem vê o fazemos.
E eu, que não
fotografo bem nem escrevo melhor mas tão só sei (se estiver sem preguiça) usar
de técnicas e truques visuais e banais, não me intitulo fotógrafo.
Prefiro bem mais o
termo “iconógrafo”. Aquele que usa ícones ou que escreve com ícones.
Quanto ao resto, preocupo-me
que representem o que sinto e que sejam eficazes na comunicação.
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