O som não é a
minha praia. Eu sou mesmo da imagem e o som é complemento. É-me difícil
esquecer uma cara, um local, uma luz. Agora um som… Não é a minha praia.
No entanto há duas
semanas ouvi um som que nunca esquecerei: seco, cavo, profundo, produzido com a
displicência dos profissionais que exerciam o seu mister.
Aquele som que eu
não queria ouvir, nunca, será aquele que não esquecerei.
Contradições
dolorosas de um tipo que vive a e da imagem. E que não quer ilustrar isto!
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