Desculpem lá
qualquer coisinha, mas ela há coisas que me deixam fora do sério. Bem fora do
sério!
Um casal de
turistas, usando de língua materna o Francês, entra num restaurante Alfacinha.
Depois de
sentados, é-lhes entregue uma ementa a cada um. E, com ar de enfado, é pedida
uma ementa em francês.
Nem um esforço
para perceber o que ali consta, nem o recurso a um guia rápido, nem o tentar
falar com o empregado para entender o conteúdo!
Liminarmente, o
menu português é recusado e exigido um outro! Exigido!
Começando pelo
facto de o perceber a língua do país em que nos encontramos e acabando na
delicadeza que é devida a quem nos recebe, tudo isto que faz parte do turismo
foi esquecido por este casal. E, com um sorriso de aparente indiferença ou desdém,
satisfeito o pedido pelo empregado, que recebeu o destrato deste casal com um
conformismo de quem já está habituado a tal.
Não se trata de
chauvinismo ou quejandos! Mas um “Por favor” ou um “Obrigado” teria sido
delicado e recomendável. Assim como a tentativa de falar a língua dos
“nativos”, por muito periféricos que possamos ser na Europa.
E nós, com uma
atitude de “verga espinhela” e subserviência, fazemos o que quer que seja para
que os Euros, cunhados sejam em que país forem, continuem a correr. Não
importando como somos tratados.
Estive para me
levantar da mesa que ocupava e ir até lá, tratando-os na língua deles com meia
dúzia de impropérios que eu cá sei. Mas não apenas o jantar me tinha sabido
particularmente bem para assim ser estragado, como iria, certamente, ser
expulso pelos empregados, perante a cara de espanto dos restantes comensais.
Fiquei-me pelo
registo das suas caras e por este desabafo!
Que uma fotografia
feita à sorrelfa e aqui assim exposta fica bem ao nível do comportamento que
assisti.
Em Roma como os
romanos, que diabo!
By me
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