Se eu bem entendo
sobre esta novel taxa a forasteiros (entrada de turistas em Lisboa e dormida de
turistas em Lisboa), o objectivo é pôr os de fora a pagar investimentos cuja
vantagem recairá eventualmente sobre os residentes em Lisboa.
Mas esse
investimento passará pela destruição liminar de algo que é icónico na cidade,
mesmo que ao abandono: o pavilhão Carlos Lopes, em tempos “dos desportos”.
Isto, claro, sem
perguntar aos residentes em Lisboa se querem perder tal equipamento, cujo
estado de degradação real se deve à incúria do município, fossem qual fossem as
formações políticas a presidi-lo.
No entanto, e se
eu bem entendi daquilo que li sobre a matéria, essa destruição de um bem
público maltratado será para ser gerido e explorado por privados.
Por outras
palavras: os forasteiros irão pagar a destruição do que é português e alfacinha
para benefício de alguns poucos, que podem até nem ser portugueses ou residir
em Lisboa.
O senhor que teve
esta ideia, por mero acaso, não é assessor do actual primeiro-ministro?
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário