Parece que a
Espanha vai investir e bem nas linhas ferroviárias de alta velocidade. E espera
que Portugal lhe siga o exemplo.
Se for para
manterem a mesma atitude de há uns anos, repetirei o que fiz no passado: não
utilizar esses comboios. Lá ou cá.
É que em Madrid,
tal como em Barcelona, o acesso a tais composições fazia-se como se fosse num
aeroporto: pórtico com detectores de metais para pessoas, raio-x para malas e
sacos.
Acontece que
entendo isto como um insulto!
Partem do princípio
que sou criminoso, que sou potencial terrorista, e tenho que demonstrar que sou
inocente e sem más intenções.
E isto é a inversão
do princípio da presunção de inocência que rege a lei e a minha cartilha
pessoal. Não colaboro!
Tal como me recuso
a andar de avião, por muito divertido, cómodo e rápido que seja, também me
recuso a andar nestes comboios.
A minha dignidade,
assim como o orgulho em ser como sou, assim mo impedem!
Manter-me-ei como
cliente dos “ronceiros” comboios clássicos e das camionetas apertadas.
Pelo menos aí não
me insultam.
Imagem: jornal
Público
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