A placa foi
ficando, com a certeza que haveria motivos para a indicação. Bastaria trocar “gripe
“ por qualquer outra coisa.
Preparavam-se os
serviços respectivos para emitir o despacho que mandaria escrever “ébola”
quando alguém alertou que, afinal, seria “legionella”.
E já estava a ser nomeada
uma comissão de estudo para se debruçar sobre a grafia do termo, que não consta
do novo acordo ortográfico, e logo surgiu um novo motivo para escarrapachar no
aviso: “corrupção”.
O vogal da
autarquia, que é primo em segundo grau do tio do dono da fábrica que fornece os
moldes para as letras, avisou logo:
“Não contam comigo
para usar o telefone. Afinal o letreiro é quase dourado e não quero chatices.”
Lá nos serviços
todos esperam que haja um surto de gripe para provar o quão preventivos e
sagazes eles são.
By me
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