Liberdade
querida e suspirada,
Que
o despotismo acérrimo condena,
Liberdade,
a meus olhos mais serena
Que
o sereno clarão da madrugada!
Atende
à minha voz, que geme e brada
Por
ver-te e gozar-te a face amena
Liberdade
gentil, desterra a pena
Em
que esta alma infeliz jaz sepultada!
Vem,
ó deusa imortal, vem, maravilha,
Vem,
ó consolação da Humanidade,
Cujo
semblante mais que os astros brilha!
Vem!
Solta-me o grilhão da adversidade!
Dos
céus descende, pois dos céus é filha,
Mãe
dos prazeres, doce Liberdade!
Texto
by Bocage
Imagem by me
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